Eu que nada tenho, apenas sou tido
Com olhos confusos geralmente perdidos
De pensamento tragado e sentimento parido
Lembro das lágrimas que um dia deixei cair
Justo eu que sou o protador do devaneio e da consequência
Que trago um gosto amargo na boca
E um peso peculiar na consciência
Ando por aí desencontrado, por ter perdido a quem pertenci
Romáryo Almeida Cavalcanti
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